Correntemente, a praia é associada ao tempo de sol brilhante e temperatura agradável, sendo procurada na época mais conveniente por imensos frequentadores. Noutras condições menos aliciantes a popularidade destes locais de veraneio e lazer desce em razão da diminuição da temperatura e das condições adversas do estado do tempo impróprios para a fruição ao ar livre.
Chegados ao mês de novembro com quase total ausência de chuva, é de crer que a Praia Norte a Ocidente de Viana do Castelo ainda não tivesse sido "batizada" com água natural bastante após ter sido concluída. Com a chegada esta semana do rogado e precioso bem essencial à Vida, ainda que bastante contido para as prementes necessidades, aproveitei a oportunidade de uma deslocação rápida à cidade para certificar o que se estava a passar no espaço requalificado entre o molhe e o Forte do Regos das Fontes.
Não chovia intensamente e fazia alguma neblina. Dois pescadores à linha na ressaca branca das ondas no começo dos penedos, língua visível de areia junto ao paredão deserta, naturalmente, aparcamento de viaturas com lugares (muitos) vagos com algumas a circular lentamente de luzes ligadas, uma passante de mochila às costas no calcetão, um par de (namorados?) sob um guarda chuva, e poucas gaivotas paradas nas pontas castanhas dos penedos iodados.
Foi assim:
Remígio Costa
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