domingo, 2 de julho de 2017

CAVALGANDO A SAUDADE.

    

 (Manhã de domingo, Largo da Feira)


     Nunca fui dono de uma e cheguei a detestá-las pelos altíssimos decibéis que me entravam pelos ouvidos e me "derretiam" os neurónios. A Vespa, vá lá, zumbia bastante menos e achava-a engraçadinha, leve, sedutora, bailarina provocadora. 

     Atualmente, são cuidadas pelos proprietários como brinquedo de estimação. Procuradas por colecionadores, recuperadas algumas por eles próprios, ficam atraentes como moinhos antigos recuperados. E volteiam, como velas movidas pela brisa.

     É tempo de as alegrar, de as levar a passear de sentir o corte do vento à sua passagem. Assim, em grupo, o roído é único, ouve-se de uma só vez, e passa.

     As "Vespas e as "Lambretas", acordam as memórias e despertam a criatividade dos poetas.

Foto: doLethes
Remígio Costa

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