Numa volta apressada pelas artérias e praças da zona mais procurada pelos visitantes, dei conta de que a iluminação de Natal em Viana do Castelo não exagera relativamente aos que tem sido nas épocas natalícias mais recentes. Da Praça de Liberdade, junto ao rio, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, na Praça da República, Zona da Sé, Passeio das Mordomas, Praça 1º de Maio e Avenida de Camões, onde durante o dia mais gente se vê, somente a "árvore" em pirâmide em frente ao monumento de José Rodrigues suscita maior atenção, beneficiando quiçá da penumbra do espaço ajardinado entre o Centro Cultural do arquiteto Souto Moura e o navio museu Gil Eannes. Se, na Praça da República a luz branca das lâmpadas a demarcar as janelas e a fachada iluminada da Misericórdia dão ao local um ambiente de intimidade e sossego de cidade provincial que o tom do cobre das figuras de Catarina Ipaguaçú e do marido Caramuru, cobertos de sombra, não perturba, na Praça 1º de Maio onde, no início da noite, alguns enfeites continuavam desligados, o déficit de luz tornava os passantes vultos próximos de fantasmas. Nas ruas envolventes, espaçadas e raras de lâmpadas, algumas arcadas lembravam a época dos natais contidos.
No cimo da montanha de Santa Luzia, a Basílica e a Estalagem, a luz que as ilumina iguala a das estrelas numa noite sem luar. Ao fundo, a araucária de cinco dezenas de metros de altura que ao longo dos anos foi símbolo da árvore de Natal da cidade, é tão notável como um cipreste no cemitério.
Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, vista de sul para norte
Praça da República
Passeio das Mordomas
Largo Instituto Histórico do Minho
Início da Rua "A Aurora do Lima.
Largo da Estação
Avenida dos Combatentes, de norte para sul
Início da Rua Manuel Espregueira (da Avenida para S Domingos)
A ENTRADA DO PAI NATAL EM VIANA PERTO DO GIL EANNES
A DESERDADA....
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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