à margem da estrada
o diospireiro de braços erguidos
e de folhas despidos
secos adormecidos
amarelam e fenecem
como suspiros.
o passante olhou num
instante
e distante
não prova o adoçante da polpa
sedutora
e segue adiante
Tratante!
pensou
mas não parou
acelerou
a engrenagem funcionou
e seguiu em frente a máquina
confiante!
(porque há gente...)
Nos céus de laivos de luz raiados
o sol pincela os dióspiros desmaiados.
Remígio Costa, 2015.12.10
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