terça-feira, 5 de abril de 2016

UM RAIO DE SOL.

     

            Um raio de sol, o céu azul a mostrar-se entre desenhos de nuvens brancas a sugerir a leveza e macieza de algodão, um rio a deslizar (agora) mansinho sem urgência de se diluir no mar, um barco a navegar à bolina como se o barqueiro não tivesse escolhido o rumo e o fim, a inquietude dos pássaros a agitar os ramos ressequidos dos codessos ensaiando partituras de sedução em chilreios estridentes, um ser rastejante, tímido e camuflado, prudente entre vegetação silenciosa em busca da energia de que carece sobre a pedra quente para manter a vida, um pessegueiro a florir, um lírio de tom místico a emergir em tufo de folhas verdes, são componentes essenciais de uma aguarela viva que a Natureza oferece para deleite de quem a contempla e com ela se identifica. Na falta de uma tela, guaches e pincéis (e de arte e de inspiração indispensáveis) a objetiva curiosa de amador, nos sentidos que a aceção da palavra permite.

                                                Pessegueiro em flor

        




                                           Sardões em condomínio natural



                                            Réplica do barco água-arriba


                                       Pescadores de lampreias

                              Paisagem do rio Lima na Passagem (Lanheses)

Fotos: doLethes
Remígio Costa 

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