domingo, 22 de março de 2015

ESPORÕES E SARDÕES E ÓBVIAS CONCLUSÕES.

                                                      ESPORÕES


              O primeiro e maior esporão a montante já se encontra meio coberto de terra arável. Entre as pedras, as estacas de salgueiro que se espera venham a criar raízes.

                    Pelo que se pode constar nas obras em vias de conclusão que estão a decorrer margem do rio Lima, em Lanheses, Viana do Castelo, o êxito do princípio que está na base da experimentação em curso depende muito do comportamento da Natureza. Isto, porque se espera que as estacas de pau de salgueiro introduzidas nos espaços criados entre as pedras colocadas a esmo para formar os esporões, e que estão a ser tapadas com terra, possam vir a ganhar raízes que permitirão conter a erosão das margens arenosas. Como se depreende, as árvores e a vegetação rasteira que cobrirá estes diques artificiais irão ocultar a intervenção efetuada e o local terá uma paisagem o mais próxima possível do natural. Daí que só ao fim de alguns anos, quando a vegetação crescer regular e abundantemente junto à margem, se poderá afirmar se o projeto foi ou não bem sucedido e merece ser adotado em rios com as características do Lima.

                                   Vista do esporão maior


                                    As estacas bem visíveis

                  Estando ainda em fase de ultimação de pormenores, o local parece estar a atrair mais pessoas movidos quiçá pela novidade da alterações já acabadas ou em vias de o ser, embora muitos dos que ali vão o façam regularmente pela atividade quase diária que os liga ao rio, especialmente nesta época sazonal de pesca da lampreia. Porém, já ali vi esta semana um barco de recreio a evoluir nas águas do rio e, ao fim de algum tempo, um 4X4 na rampa de acesso para o atrelar.



                      OUTROS LOCAIS NA MARGEM






                              SARDÕES
                  Ah!. Também já há alguns dos que ali se deslocam que estimulados pelas fotografias que se publicam aqui no doLethes, fazem questão de espreitar para as tocas dos sardões. É claro que só terão oportunidade de os surpreender a alguma distância, pois que, à aproximação do pedípede indiscreto se recolhem estrategicamente para dentro da toca. Para os ver de perto, fico dentro do automóvel pois não se assustam com viaturas. Conduzindo pela esquerda em marcha muito lenta ou mesmo parado, fico a menos de um metro e, sem fazer gestos rápidos saco as fotografias que quiser. 

         Assim:

CADA UM EM SEU BURACO. 
TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS.

        
              Só lhe faltam as riscas brancas horizontais...


                      Este, é genuinamente verde...




FOTOS: dOLETHES
Remígio Costa
               

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