quinta-feira, 27 de junho de 2013

VER, PARA CRER. COMO SÃO TOMÉ...

              Não faltam no linguajar popular expressões que traduzam a preceito a desconfiança das pessoas em relação a uma notícia exageradamente agradável, uma prenda de que não estavam à espera, um negócio ou vantagem de lucro nutrido, uma sinecura de proveniência suspeita, por serem coisas demasiado aliciantes que as leva a duvidar de que possam ser concretizadas. "Quando a esmola é grande, o pobre desconfia", "não há almoços grátis", "ver para crer, como S. Tomé, e outras que tais, tudo para traduzir que não estão para ser enganadas como a maioria das vezes tem acontecido.

           Vem isto a propósito da notícia que esta semana foi propalada na comunicação social, como aconteceu na edição de ontem do semanário "A Aurora do Lima", pela voz do senhor presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, engenheiro José Maria Costa, de que uma empresa norte- americana iria instalar na Zona Industrial de Lanheses uma fábrica para produzir transmissões para automóveis que deveria criar 500 novos postos de trabalho e teria um investimento inicial de 27 milhões de euros. Não ponho em causa a seriedade da noticia tanto mais que ela foi divulgada numa reunião do executivo camarário, nem pouco mais ou menos a convicção do seu autor na sua fidedignidade, mas, tendo na lembrança outras anteriores sobre implantação de novos equipamentos fabris no Parque Empresarial desta freguesia, parece-me que há razões bastantes para duvidar da concretização deste projecto com início de laboração previsto até final do corrente ano.

          Não pretendo tirar a esperança a ninguém. Muito sinceramente faço votos para que o projecto se realize. E mais, e mais...

         Oxalá seja possível ver o começo da implantação daquela fábrica ainda antes das eleições autárquicas previstas para 29 de Setembro próximo....
  
          Aí, talvez mude de opinião.

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