segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CREPÚSCULO NO RIO LIMA NUM DOMINGO DE FEVEREIRO.

          

              Quando publico imagens ou escrevo no doLethes sobre o Rio Lima, o "nosso" rio que banha dos Seixos até à ponte a margem direita de Lanheses, estou mais a pensar  nos ausentes do que naqueles que, como eu, aqui residem permanentemente. Ao contrário do que alguns possam pensar há sempre alguma coisa que muda no cenário da beira-rio, só o mistério do seu encantamento permanece imutável seja qual for o cenário do momento em que ali permanecemos.






               Numa brevíssima visita feita no lusco-fusco do terminar do dia de domingo, desafiando um vento fino a pedir agasalho e a recomendar prudência na deambulação ribeirinha, especialmente aos jovens corajosos que levei por companhia, colhi algumas fotos do momento para partilhar com os visitantes do blogue, as quais, espero, possam produzir idênticos sentimentos que a mim próprio me inspiraram. 



8 comentários:

  1. Obrigado amigo Remigio, com um abraco. E muito bom recordar tanto os amigos como a nossa querida Terra. Nao ha outra Terra como a nossa Terra onde ate a tristeza pula de Alegria!!!-(Estive ausente so agora e que estou a ler todo o correio)
    Manuel Horacio Lima De Jesus

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  2. É com agrado e deleite que leio os textos do Sr Remigio, ricos em informação ou espelhos de estados de alma que, com os bloguistas, partilha.
    Contudo e no caso do presente texto, apelo à benevolência, ponderação e sensatez do seu autor, para me permitir uma correcção ao mesmo.
    No referido texto, refere que "... o "nosso" rio que banha dos Seixos até à ponte a margem direita de Lanheses...".
    Da leitura infere-se que Lanheses termina junto à ponte, o que não corresponde à verdade.
    Com efeito todo o vão da ponte (parte suspensa - tabuleiro da ponte) se encontra na freguesia vizinha, ficando Lanheses aquém daquele vão uns 15/20 metros.
    Nestes tempos, tempos de reorganização geográfica e administrativa, que vão implicar o "desaparecimento" da freguesia vizinha, enquanto entidade administrativa autónoma e independente, não permitam os seus naturais e residentes que ao "desaparecimento" do nome "Vila Mou" acresça a amputação de parte do seu território...

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  3. Alguém:

    Tem toda a razão. O texto, numa interpretação literal, incorre no equívoco que aponta.

    Porém, nem o propósito nem o tema do post estão sugeridos no espírito ou na letra da peça, se, com alguma benevolência, interpretar o "até à ponte" apenas como uma referência ao espaço objecto de descrição.

    A mesma situação verifica-se a montante onde, parte do sítio a que chamamos Seixos, é pertença de Fontão.

    Aparte a questão dos limites (sem dúvida relevante noutros contextos, não obstante a corrosão a que vêm a ser sujeitos interna e externamente...) o que é verdadeiramente gratificante é que o Rio Lima, o "nosso", é tão lindo em Lanheses como em Vila Mou, e, havendo tantos motivos para nos respeitarmos e termos orgulho nas nossas identidades territoriais, as águas do Lima são dos mais fortes elos que alimentam a amizade e espírito de convivência que soubemos cultivar ao longo dos tempos.

    Aceite os agradecimentos que lhe dirijo pela pertinência do seu reparo e pela oportunidade que vou aproveitar para lhe reiterar a muita estima e simpatia que nutro por Vila Mou e pela gente hospitaleira que nela habita.

    Remígio Costa.


    .

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  4. Agradecimentos aceites e retribuidos...

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  5. E já agora uma pequena curiosidade recolhida do livro (não publicado) "Lanheses, Subsídios para uma Monografia" do Professor Gabriel Gonçalves, a propósito da separação da veiga das duas freguesias. Diz o seguinte: "Em 14 de Maio de 1806 a Câmara da Vila Nova de Lanheses reuniu com a Nobreza e o Povo para decidir o destino a dar a um antigo muro que dividia a Veiga de Lanheses da de Vila Mou. Essa parede pertencia aos moradores desta Vila, decidindo-se então pela sua demolição para utilizar as pedras na reparação da Ponte de Linhares".
    Evidentemente que se teria perdido a localização desse antigo muro, e também não é claro se estava no limite das duas freguesias!
    Fica aqui apenas uma curiosidade do já longínquo ano de 1806, no século XIX.
    Amaro Rocha

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  6. As fotografias estão bonitas, mas a ultima não sei que me parece... Eu sei que é a cabeça desse espantalho, mas na minha opinião é uma coisa sem estética nenhuma.

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    1. A fotografia a que se refere é uma daquelas fotos que qualquer fotógrafo quer tirar. O "nosso" fotografo, Sr Remigio Costa, captou o momento em que o terceiro buraco do espantalho, deste se desprendeu,iniciando sua viagem para oeste e nos brindando com o escurecer da noite...

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  7. Sr Amaro Rocha, não conhecia essa história... mas lembro de vestigios de um muro que se situava a uns 15 metros do vão da ponte e que, sempre ouvi falar, ser esse o limite da freguesia.

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