terça-feira, 16 de agosto de 2011

PETANCA: O JOGO QUE "MATOU" O CHINQUILHO.

                                                Campo nº 1
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                                                              Uma equipa em acção.

                                                              Lançamento.

                                              Espectadores observam e dão palpites.

    Definitivamente, o jogo da PETANCA venceu o do tradicional e genuinamente português CHINQUILHO, por força da divulgação que lhe vem sendo dada nesta freguesia por lanhesenses que trabalham na Europa, designadamente em França e que, de férias nestes meses de Varão, o praticam entre nós como passatempo preferencial, com a participação entusiasta dos que aqui residem habitualmente.

          Nos primeiros tempos em que se iniciou a sua prática há já bastantes anos atrás, o jogo decorria nas placas do Largo da Feira, o Centro Cívico, cujo terreno liso e arenoso, era propício à sua prática para além de que tinha sempre muitos espectadores para comentar e incentivar os jogadores nos torneios por eles organizados. Com a colocação de empedrados e ajardinamento das superfícies no espaço, o local perdeu as condições necessárias para este divertimento e os praticantes foram obrigados a adoptar alternativas.

                                                   "Café do Berto", cede o recinto.

          Por iniciativa do proprietário do CAFÉ DO BERTO, foi adaptado um logradouro existente nas traseiras do estabelecimento onde, actualmente, por esta altura, decorrem disputadíssimos torneios com algumas dezenas de inscritos, entre residentes habituais e sazonais, por equipas, com registo de classificações e prémios aos vencedores. Estas competições, terminam habitualmente, com uma monumental cabritada onde reina a boa disposição e se discutem as incidências do popular desporto.

          Esta tarde estão a decorrer os últimos jogos para apuramento dos finalistas que amanhã vão disputar os lugares no podium. O recinto está dividido em três campos com várias equipas a actuarem em simultâneo, enquanto outros jogadores aguardam pelo momento de entrar em prova.

                                          CANINHAS é craque (dizem...)

                                                       Está calor...

                                                 À espera de vez.

                                         Concentração total. É o Miro...

                                                         Estilo e expectativa.

                                             Ponto ao milímetro. O Raul não facilita.

          Mudam-se os tempos, mudam os gostos e os hábitos das pessoas. O jogo da malha, ou chinquilho, que fazia as delícias dos lanhesenses até aos anos sessenta, foi relegado para o rol dos divertimentos em desuso, pelo menos por aqui. E, em vez do meco com que se intentava derrubar, colocado a uns vinte metros, com um lance certeiro da malha que se soltava da mão do atirador, são agora as bolas de criação provençal, de aço estriado e de peso aproximado entre 625 a 800 grs., em número que varia entre sete e oito consoante os jogadores que formam as equipas, procuram aproximar-se da boliche de madeira, previamente arremessado por um dos jogadores a uma distância variável mas relativamente curta,  com uma dimensão entre 2,5 a 3,5 cm, para conquistar os pontos para vencer a partida.

                                                 Olhem só esta pose!

                                  Publico, hoje, algumas imagens do torneio, deixando para 
                                  amanhã outras que revelarão dos vencedores do torneio.

                                       Estas, são bolas de brincar.

         

          

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