sexta-feira, 8 de julho de 2011

O QUE ESTÁ A MAIS, AQUI?

       
          Todos os semáforos colocados junto às passadeiras utilizadas pelos peões para atravessar uma via onde circulam veículos, é suposto terem um dispositivo com um botão vermelho o qual, uma vez pressionado, abre o sinal verde que permite ao peão passar com relativa segurança para o outro lado da via porque, entretanto, abriu a luz vermelha que interrompe a circulação viária.

           É assim em todo o lado, as pessoas sabem que é assim por toda a parte, e agem sempre como se fosse sempre assim, em toda a parte. E o sistema foi concebido e ali colocado para que pudesse ser assim.

           Só não é no semáforo existente no lado nascente do Largo Capitão Gaspar de Castro (Benemérito), nunca foi desde que ele ali foi colocado: o botão está lá, as pessoas carregam no ponto certo, aguardam que a máquina cumpra a sua função, nada acontece, voltam a pressionar (agora três vezes seguidas não se tenha dado o caso da intensidade não ter sido suficiente da primeira vez), o miúdo até acha graça e não tira o dedo de cima e, finalmente, lá aparece o boneco em posição de passo acelerado e o apito a anunciar a zebra desimpedida, não por acção do interruptor mas porque o temporizador cumpriu a programação que lhe foi introduzida.

           O sistema não faz falta? Então, porque está lá? A avaria é irreparável? Porque nunca foi, então,  substituído? Um aviso ali colocado ou o isolamento com material obturador adequado, não se justificam?

           Parece fácil ver o que, na realidade está, aqui, a mais.

         

           

          

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