sábado, 18 de dezembro de 2010

CONHECER PARA ESCOLHER.



Defensor Moura nas escadarias da Assembleia da República Defensor Moura nas escadarias da Assembleia da República (Foto: Daniel Rocha e Nuno Ferreira Santos)

         






         Não tenho dado, nem à imprensa escrita nem à audio-visual, uma atenção que vá para além do que é comum a um cidadão que gosta de se manter minimamente informado em relação aos acontecimentos do dia-a-dia, susceptíveis de estimularem a minha atenção e interesse privilegiados. Faz já algum tempo que deixei de me interessar por debates, conferências ou programas com protagonistas da esfera politica ou a cargo de opions makers residenciais ou esporádicos, muitos deles quase permanentes tantas vezes aparecem para dizer as mesmas coisas.

        Pretendo deste modo dizer que não tenho acompanhado em pormenor os debates e as campanhas para a presidência da república. Já olhei para vários calendários dos debates televisivos programados, com alguma intenção de a eles assistir, pelo menos a alguns, mas quando me ocorre o propósito, ou escasseia a vontade ou sobra a distracção.

       Ontem à noite, em acção de enfastiado zaping, apanhei a decorrer um com o professor Cavaco e o doutor Nobre, já a poucos minutos do fim. Fiquei. Deu para concluir que "está tudo como antes quartel general em Abrantes". O que menos estava interessado em ouvir era, definitivamente, o que (não) foi feito e o que precisamos de fazer sem se dizer como nem quando. Palavras, só retórica.

       Defensor Moura escolheu três temas fortes que poderiam trazer interesse à sua campanha e diferenciá-la, positivamente, relativamente às decalcadas linhas programáticas das demais; o combate ao clientelismo e a defesa do serviço nacional de saúde, a par da prioridade da criação de cinco regiões do País, caso passassem para a opinião pública, dar-lhe-iam a substância e a utilidade que falta à do seu camarada de partido Manuel Alegre.
       Veremos o que "isto" vai dar até ao fim da campanha e do que possa vir a surgir ainda no cardápio dos concorrentes. Para os mais ausentes do tema das eleições, deixo a sugestão de que procurem encontrar, através das TV ou dos jornais, nas afirmações de qualquer um dos candidatos, pelo menos uma esperança de que são capazes de ajudar os portugueses a manter Portugal de pé.

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