sábado, 30 de outubro de 2010

LIMIANO É DE PONTE DE LIMA!

Queijo Limiano faz 50 Anos    

         Produzir queijo com a marca "LIMIANO" em Vale de Cambra era assim a modos que o Futebol Clube do Porto passar a jogar no Dragão vestido de vermelho, mesmo que tão sacrílega e absurda  monstruosidade não tivesse efeitos nefastos na superior qualidade e prestígio da equipa dos Dragões.

          Claro que os fundamentos da decisão do Tribunal Administrativo do Porto que devolveram a marca "LIMIANO PONTE DE LIMA" , "QUEIJO LIMIANO" e "MANTEIGA LIMIANO", à Vila "mais antiga de Portugal", não terão necessariamente que ver com o local onde possam ser fabricados os produtos lácteos das credenciadas marcas referidas, mas, com os direitos adquiridos ao longo de muitos anos pelo trabalho dos artífices da fábrica de Santa Comba, bem junto à margem direita do rio que banha as terras limianas, que impuseram no mercado o excelente produto que é o queijo a que deram a marca "LIMIANO".


           A luta encetada há dez anos (até os caracóis conseguem ser mais céleres...) pelo então presidente da Câmara de Ponte de Lima, engenheiro Daniel Campelo, que levou até uma greve de fome com risco da própria vida, foi coroada de sucesso e premiada a sua dura batalha na defesa dos interesses dos munícipes e da região do alto-minho.

            Vítor Mendes, o autarca que sucedeu a Campelo à frente da edilidade, já se pronunciou sobre as consequências a extrair da sentença e pensa iniciar um processo de reparação dos danos sofridos desde 1999, data a partir da qual a queijo deixou de ser produzido na região e não abdica de "uma indemnização pelos avultados prejuízos da utilização indevida da marca" que estima em muitos milhões de euros.

            Outro Vítor, Ramalho de apelido (PS), na altura membro do departamento da tutela que superintendia ao assunto, apressou-se já em divulgar a sua posição que, outra coisa não seria de esperar, é a de que agiu em tudo rigorosamente de acordo com a lei. Será como diz. Todavia, à semelhança do que sempre acontece com as acções desta natureza e são estabelecidas indemnizações a favor dos lesados, não são os que tomaram decisões erradas a pagá-las mas o Estado, isto é, NÓS, os contribuintes.

            

2 comentários:

  1. Bom dia.

    Peço desculpa pelo assunto não estar relacionado com o tópico.

    Gostaria de lhe enviar informação para divulgação se fosse possível.

    Melhores cumprimentos
    Pela Direcção da Associação Humanitária e Cultural de Lanheses
    Hugo Rios

    ResponderEliminar
  2. Associação Humanitária e Cultural:

    Com a maior disponibilidade. Pode fazê-lo utilizando o e-mail

    remigiocosta@sapo.pt

    Cumprimentos.

    ResponderEliminar

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