segunda-feira, 22 de março de 2010

A CANÇÃO DO BANDIDO.

"Preço

Água custa ao Estado 500 milhões por ano

por LUÍS MANETA, ÉvoraHoje
Água custa  ao Estado 500 milhões por ano
Tarifas cobradas aos consumidores não reflectem custos com tratamento e distribuição, nem com os serviços que lhe estão associados, como o saneamento e a gestão de resíduos. Aumento é inevitável."
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"O preço cobrado pelas tarifas de abastecimento de água e saneamento é fixado pelas diversas autarquias sem a existência de uniformização de critérios, conforme comprova um estudo publicado na revista Proteste em Novembro do ano passado. Assim, enquanto que em Penedono o custo anual para o consumo de 120 metros cúbicos é de 8 euros e em Cuba de 22 euros, em São João da Madeira e Paços de Ferreira a factura sobe para 168 e para 112 euros, respectivamente."
in DN, 2010.03.22.
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      VOLTA não volta, a questão do preço da água, lá vem à baila. Que é bem escasso, os custos do tratamento e abastecimento ao consumidor são cada dia mais caros e, se a situação não se alterar, é inevitável o aumento do custo do m3, ao consumidor.
       É a canção estafada do disco riscado a que os "administradores" e "gestores" (nomeados ou eleitos) recorrem facilmente, com a única finalidade de preparar a entrada no rentável negócio da água, o petróleo do futuro, na malha exploradora e voraz do sector privado. É assim no campo da energia eléctrica, no abastecimento do combustível, na rede rodoviária, para só falar de algumas das mais apetecíveis e interessantes "pechinchas" para os interesses privados.
       Entretanto, o cidadão contribuinte, interroga-se quanto ao destino que é dado aos impostos que lhe são cobrados, os quais, numa lógica de que é ao Estado que compete gerir as receitas que cobra, e o Estado somos todos nós, elas reverteriam em seu proveito.
       E, se actualmente, na fixação do preço da água ao consumidor há uma inacreditável disparidade de preços de município para município, incompreensível num país democrático onde as lei deveriam ser iguais, nos deveres e nos direitos, para todos os portugueses, não se esperem, no futuro, notícias boas.

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